segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Considerações sobre a Igreja de Cristo


A essência da Igreja reside na afirmação de Cristo: "edificarei minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela".

Sendo assim, percebemos as verdades acerca da Igreja vindas da boca do próprio Cristo: a) "edificarei" - O Senhor Jesus começou o processo de edificação que só se finalizará quando de sua volta, enquanto isso, as pessoas são diariamente acrescentadas ao Reino de Deus (à igreja) e estão sendo trabalhadas o tempo todo pelo edificador.

b) "minha" - só serão acrescidos à igreja aqueles cujas vidas carregam a marca da posse de Cristo (auto-renúncia, amor a Deus demonstrado em franca obediência diária, tomar a cada dia sua cruz). Um detalhe: a igreja não é sua, caso contrário não será de Cristo.

c) "igreja" - palavra de origem grega cujo significado é: "assembléia", "reunião", logo, a igreja é relacional. Cristo nos resgata para si e nos molda segundo sua imagem através de três instrumentos: Bíblia, Espírito Santo e relacionamentos.

Meu conselho para você: Ame a Cristo amando a Igreja dele e permita-se ser moldado pelo Espírito Santo por meio da palavra de Deus enquanto o próprio Senhor te mantém junto de outras pessoas que, como você, estão no mesmo processo.

Deus te abençoe.

Pr. Daniel Bento

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Para os que querem comer bem, o mais importante é conhecer o chef

O que você diria se algum dia uma pessoa acordasse dentro de uma cozinha completa com todos os utensílios e ingredientes necessários para se preparar qualquer tipo de comida e tal pessoa dissesse: Que incrível este lugar! É maravilhoso imaginar que tudo surgiu espontaneamente! Do nada!


Claro que você diria: Que estupidez! Quem seria ignorante a este ponto?


Em contrapartida, não seria razoável dizer: "Que esplêndido! O cozinheiro, dono deste lugar, deve fazer coisas maravilhosas nesta cozinha!"?


Pois é! O Apóstolo Paulo diz que há muitas pessoas que, estando em um mundo criado, envolto por tantas provas incontestáveis da existência de Deus, (leia Romanos capítulo 1) como seus atributos invisíveis, não creem que Deus existe e muito menos lhe dão graças (reconhecendo sua ação soberana e se submetendo a ela).


Bem... Crer em Deus é algo bom, como afirma Tiago: "Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o creem, e estremecem" (Tiago 2.19). 


Mas perceba que apenas crer em Deus, é, no máximo, se igualar ao tipo de fé dos demônios e isso evidentemente não é o que Deus espera de nós, porque embora os demônios estremeçam, não lhe obedecem nem se submetem a ele.


O que Deus espera de nós? Inteligência!


Inteligência suficiente para crer (em função das provas) e estabelecer relacionamento com ele (em função de nossa necessidade), pois à medida que se crê com sinceridade, se desejam as coisas mais excelentes, e todo investigador sério descobrirá que o que de mais excelente existe é o Criador, o sustentador de tudo o que existe e não a criação.


Afinal de contas, com a criação não se tem o Criador, mas com o Criador não se tem todas as coisas?


Pense um pouco no exemplo que citei no começo do texto: Ver-se de repente no meio de uma cozinha completa. 


Não faz sentido para você? Que você teria sido posto ali, não para admirar apenas a cozinha, mas para querer conhecer o chef?


Se existe um Deus criador ele não teria colocado você envolto por um universo criado para que você o buscasse, o conhecesse e dele usufruísse para sempre?


O Senhor Jesus disse um dia por meio de uma parábola que o Reino dos céus é como um banquete (céu eterno) oferecido por um rei (o próprio Deus) nas bodas dos seu filho (o casamento de Jesus com a sua Igreja) e cujo convite é aberto a todos quantos crerem e se submeterem ao Rei eterno (salvação).


Estar nos céus para sempre é para quem entende que Deus é a principal pessoa nesta história e com isso começa a se relacionar com ele por meio de Cristo Jesus.


Você foi posto no mundo, por causa da graça de Deus que permitirá que você o encontre, se você assim desejar.


Deus te abençoe.


Pr. Daniel Bento.